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Mais de 200 jovens de Nampula cumprem serviço militar nos diversos centros do país

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Mais de 200 jovens de Nampula cumprem serviço militar nos diversos centros do país

Os centros de formação básico-militar de Montepuez (Cabo Delgado), Nacala-porto (Nampula), Mabote (Inhambane), Manhiça, Catembe e Boane (província de Maputo) acolhem mais de 200 jovens provenientes dos 21 distritos da província de Nampula incorporados para cumprir o serviço militar. Este grupo despediu-se dos amigos e familiares na passada sexta-feira (02).

Entretanto, engana-se quem pensa que todos estes jovens aceitaram ser mancebos movidos pelo espírito de patriotismo. Antes pelo contrário, para alguns é uma alternativa ao desemprego que flagela muitos moçambicanos, em particular os que mesmo quando acabam de sair da carteira o mercado lhes exige uma larga experiência profissional, o que lhes desanima.

Ao nível de Nampula regista-se maior adesão de jovens que já concluíram os seus estudos quer de nível médio quer superior. O delegado provincial do Centro Mobilização e Recrutamento Militar de Nampula, Carlos Lamina, disse que a sua instituição está empenhada na formação de homens para servir às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Em relação aos novos incorporados, Carlos Lamina referiu que fazem parte do grupo aqueles jovens que concluíram os níveis médio e superior e que querem integrar as FADM.

A maioria entrou por via da selecção normal mas os outros voluntariaram-se. Justificou a situação com o legado conhecimento das oportunidades que as FADM oferecem à juventude, designadamente formação profissional, a capacitação em matérias de apoio as vítimas de calamidades naturais, dentre outras.

Explicou que no processo da inspecção médica pode-se apurar pessoas que estando nos centros de treinamento são enquadrados noutro tipo de actividade não meramente militar, como por exemplo trabalhar como médico, professor, agricultor, carpinteiro, por exemplo.

O Centro de Mobilização e Recrutamento Militar, disse Lamina, tem recebido com frequência jovens que já terminaram o ensino secundário-geral. Após a sua integração nos centros de formação básico militar, os recrutas passam para uma fase subsequente onde aprendem as actividades profissionalizantes, de acordo com o programa da formação.

Neste contexto, seis meses antes do fim do treinamento militar, que dura em média dois anos, realiza-se um inquérito para se saber quais são as pessoas que pretendem fazer parte do quadro permanente das FADM ou continuar a cumprir a vida militar para posteriormente ser desmobilizado.

“No grupo dos desmobilizados existem jovens que foram recrutados em idade escolar ou enquanto exerciam alguns trabalhos no Aparelho do Estado. Nestes casos o Ministério da Defesa Nacional emite uma guia para facilitar a sua reinserção no local de trabalho ou de ensino’’, explicou Lamina.