Estas famílias viram as suas casas demolidas total ou parcialmente, para dar lugar ao projecto. Ontem, uma comissão de moradores deslocou-se à sede do governo distrital de Marracuene, onde seria recebida pela administradora, para definir o local onde seriam reassentadas as famílias em causa. Para espanto de todos, a administradora não apareceu e mandatou um funcionário, facto que não agradou a população.
O bairro Samora Machel, onde serão reassentadas as famílias, fica a oito quilómetros da sede distrital, local que, segundo as populações, não reúne infra-estruturas básicas nem condições de habitabilidade. O governo diz que não há outros espaço para o efeito.
As populações levantam questões como falta de escolas, postos de saúde, estradas e energia eléctrica, o que poderá encarecer as suas vidas, uma vez que os postos de trabalho da maior parte das famílias estão localizados no centro da cidade de Maputo.