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Combate à malária, tuberculose e SIDA em África pode ficar comprometido devido aos cortes da UE

Combate à malária, tuberculose e SIDA em África pode ficar comprometido devido aos cortes da UE

A eurodeputada Maria da Graça Carvalho manifestou, esta terça-feira, grande preocupação com as propostas da Comissão Europeia de cortar os financiamentos do programa que promove a pesquisa de doenças como a malária, a tuberculose e a SIDA na África sub-sahariana, escreve a Agência de Notícias de Resposta ao Sida.

“Estamos neste momento numa difícil negociação em torno do orçamento europeu, e há uma proposta da comissão, apoiada pelo parlamento e por parte dos Estados-membros, de diminuir (os financiamentos)”, disse a eurodeputada, em declarações à agência Lusa.

“Claro que se houver uma redução drástica do orçamento europeu, programas como este terão de ser reduzidos, o que é uma pena, porque estes programas contribuem para o avanço da ciência, para o bem-estar da humanidade, para a criação de empregos, também na Europa”, salientou Maria da Graça Carvalho.

A eurodeputada portuguesa, que é também membro do Comité para a Indústria, Pesquisa e Energia da Assembleia Parlamentar Conjunta ACP-UE, participa, desde segunda-feira, no segundo encontro do programa EDCTP, na cidade do Cabo, e declarou sentir-se “extremamente gratificada” com os resultados práticos do programa, financiado por fundos públicos europeus e também privados, quer em África, quer também na própria Europa.