“Temos uma interrupção”, disse Sue Vey, porta-voz da empresa Lonmin.
“É muito prematuro afirmar que se trata de uma greve. Mas os funcionários não compareceram esta manhã aos níveis subterrâneos, onde deveriam estar”, completou.
A interrupção parece estar relacionada com a indignação dos trabalhadores por um suposto assédio da polícia nos últimos dias.
“Eles estão preocupados. Aconteceram várias detenções durante o fim de semana”, disse Zolisa Bodlani, representante dos mineiros.
Os trabalhadores retornaram à mina há quase um mês, depois da maior explosão de violência na África do Sul desde o fim do regime do apartheid, o que levou as empresas a aceitar um reajuste de salários.
A matança de Marikana provocou uma onda de violentas greves no país. Quarenta e seis pessoas morreram, entre mineiros e polícias.