Segundo o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, considera que esses dados indicam que a produção global está no bom caminho.
Para que o crescimento da produção global no período em análise atingisse aquela percentagem, foi determinante o desempenho dos sectores de construção, como resultado do volume de investimentos na construção e reabilitação de infra-estruturas públicas e privadas; a indústria extractiva, mercê da contribuição das areias pesadas de Moma e da produção de carvão mineral em Moatize e Benga.
Os transportes e comunicações, como resultado do reforço da frota rodoviária para os serviços públicos e a crescente demanda de serviços resultante da expansão das zonas peri-urbanas; e a agricultura e indústria manufactureira, contribuíram também para esse crescimento.
Os dados, divulgados por Cuereneia ontem, em Maputo, vêm contidos na proposta do Balanço do Plano Económico e Social referente ao primeiro semestre de 2012, ontem aprovado pelo Conselho de Ministros na sua 28ª Sessão Ordinária, documento a ser submetido até ao próximo dia 15 de Agosto corrente à aprovação pela Assembleia da República.
“Os indicadores são bastante encorajadores e mostram-nos que estamos no bom caminho. A taxa de inflação média até Junho foi de 6.18 por cento, a nossa meta anual é de 7.2 por cento; nas exportações referentes ao primeiro trimestre deste ano conseguimos 938 milhões de dólares norte-americanos correspondentes a 30 por cento do valor total previsto até ao final do ano. Para as nossas exportações planificamos até ao final do ano 3116 milhões de dólares e vamos conseguir alcançá-los”, disse.
As reservas internacionais, que se referem às poupanças do país depositadas no exterior, até Junho de 2012, totalizavam 2264 milhões de dólares, sendo o plano até ao final do ano, de se ter 2438 milhões de dólares.
Em termos de receitas, o Estado arrecadou no primeiro semestre 43567.3 milhões de meticais, representando 45.6 por cento da meta anual, que é de 95538 milhões de meticais.
“A nossa economia está a conseguir combater as externalidades que se lhe aparecem, principalmente no que diz respeito a crise na zona euro, a economia moçambicana consegue fazer frente a essa crise aumentando a sua produção interna”, acrescentou Aiuba Cuereneia.