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Subestação de Ressano vai viabilizar fábricas de cimento de Matutuíne e de Magude

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A qualidade da energia eléctrica da zona sul do país vai melhorar a partir do próximo mês de Julho, com a entrada em funcionamento da Central Térmica de Ressano Garcia, na província de Maputo. Trata-se de um empreendimento avaliado em cerca de 80 milhões de dólares norte-americanos e que terá uma capacidade de produzir 107 megawatts de energia. A mesma está a ser construída pela Aggreko, uma empresa britânica.

A Central Térmica vai funcionar através do gás natural, produzido pela Sasol em Pande e Temane, na província de Inhambane.

A construção do empreendimento em Ressano foi estratégica, na medida em que passa por lá o gasoduto que transporta o gás natural de Inhambane para a África do Sul.

No local, o gás será desviado para a Central Térmica e entrará, em primeiro lugar, num sistema de limpeza, aquecimento e compreensão do mesmo, de modo a que saia com baixa pressão para um conjunto de 324 contentores. Dos 324 contentores, dois alimentam, em simultâneo, um gerador. Depois do sistema de geradores, a energia produzida na central térmica passará já para a subestação, onde será transformada em 107 megawatts.

Dessa capacidade, 15 megawatts serão vendidos para a Electricidade de Moçambique (EDM), sendo que o remanescente será para a sul-africana ESKOM.

No fim do sistema, far-se-à um desvio da actual linha de transporte de corrente, a partir de Komatiport até à zona do Infulene, na cidade de Maputo. Aliás, é esta que vai transportar a energia da nova central, tanto para África do Sul como para a zona sul do país.