Enfermeiros moçambicanos expressaram a sua insatisfação em relação às condições de trabalho, destacando a falta de material, a ausência de subsídios adequados, além das injustiças e da sobrecarga laboral que enfrentam.
Estas preocupações foram apresentadas directamente ao ministro da Saúde, Ussene Isse, durante uma reunião que teve como objectivo ouvir as reivindicações da classe.
Os profissionais de saúde, que desempenham um papel crucial no primeiro contacto com os pacientes, manifestaram-se sobre a precariedade nas unidades sanitárias, onde a escassez de recursos tem prejudicado a qualidade do atendimento. Os enfermeiros relataram sentir-se marginalizados, sublinhando que a falta de reconhecimento e de apoio institucional tem gerado um ambiente de trabalho insustentável.
A reunião com o ministro Ussene Isse permitiu que os enfermeiros expusessem diversas queixas, incluindo a carga excessiva de trabalho, que muitas vezes os obriga a atender um número de pacientes superior ao estipulado.
Esta situação tem contribuído para o aumento do stress e da insatisfação entre os profissionais, que clamam por uma resolução urgente das suas reivindicações.