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Médicos moçambicanos ameaçam nova greve nacional se Governo não pagar horas extra em Junho

A Associação Médica de Moçambique (AMM) lançou um ultimato ao Governo: se as promessas de pagamento das horas extraordinárias em atraso não forem cumpridas até ao final do mês de Junho, os médicos moçambicanos poderão avançar para uma nova greve geral.

Napoleão Viola, presidente da AMM, alertou que, caso as expectativas não sejam satisfeitas, os profissionais de saúde serão convocados a nível nacional para uma reflexão que, “evidentemente, resultará numa proposta de paralisação ao nível nacional”. O líder da associação garantiu que, se a greve for avante, “desta vez a paralisação será mais acentuada”.

“Estabelecemos que se o Governo não cumprir com o que, efectivamente, prometeu, que é fazer o pagamento de uma parte, pelo menos, das horas extraordinárias neste mês de Junho, a Associação Médica irá convocar os médicos a nível nacional para uma reflexão e, evidentemente, uma proposta de paralisação ao nível nacional”, reiterou Viola, salientando que esta medida só será tomada se o executivo falhar com o prometido.

Contudo, Napoleão Viola reconheceu que já se registaram alguns avanços por parte do Governo no cumprimento das directrizes do caderno reivindicativo da classe. Neste sentido, os médicos residentes do Hospital Central de Maputo (HCM) já suspenderam a greve que haviam iniciado a 1 de Junho.

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“Boa parte dos colegas que tinham folhas salariais sem constar os subsídios já têm os casos resolvidos. Os médicos que trabalhavam sem salários também já têm os seus casos resolvidos”, informou o representante da AMM.