Destaque Renamo reconhece instabilidade interna e atribui causas à crise global

Renamo reconhece instabilidade interna e atribui causas à crise global

A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, admitiu a existência de uma crise interna que se tem manifestado pelo encerramento de várias das suas sedes distritais e pela destruição de material de propaganda contra a liderança do presidente Ossufo Momade. 

A revelação foi feita na passada sexta-feira, pelo porta-voz do partido, Marcial Macome, que caracteriza a situação como um reflexo das turbulências políticas que afectam não só o país, mas o mundo em geral.

Macome sublinhou que a crise interna da Renamo é inegável e que a actual conjuntura política é comum a diversas nações, incluindo os Estados Unidos e países da Europa. “Todo o mundo atravessa uma grande crise. A Renamo não seria diferente. É um partido que vive a conjuntura política e geopolítica do mundo inteiro”, afirmou, considerando que o encerramento das sedes constitui um “atentado à Democracia”, uma vez que o funcionamento das instituições é essencial para o bom funcionamento do sistema democrático.

Além disso, o porta-voz da Renamo aproveitou a ocasião para desmentir rumores sobre o estado de saúde do presidente Ossufo Momade, que, segundo algumas informações, estaria gravemente doente ou até morto na África do Sul. Macome classificou estas notícias como mal-intencionadas, questionando os motivos que levaram à sua divulgação. “Os seus colaboradores estão em pleno funcionamento e a sua aparição não necessariamente precisa que seja do presidente”, concluiu.

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