O Ministro da Saúde, Ussene Isse, qualificou como “falta de ética” a decisão de profissionais de saúde de pararem de trabalhar para reivindicar melhores condições laborais.
Durante uma visita ao Hospital Provincial de Lichinga, o governante sublinhou que o Executivo está ciente dos problemas enfrentados pelo sector e está a envidar esforços para os resolver.
As greves, que começaram na segunda-feira, geraram grande preocupação e discussão em torno da gestão da saúde pública. Ussene Isse reconheceu a existência de problemas significativos, mas sustentou que interromper o atendimento aos pacientes não é a solução. “Não se trata de uma falta de vontade do Governo para resolver as questões, mas sim de uma falta de condições actuais para implementar as mudanças necessárias”, afirmou.
O ministro fez um apelo à calma e à paciência, assegurando que o Executivo está comprometido na busca de soluções que atendam às reivindicações dos profissionais de saúde. “Estamos a trabalhar arduamente para encontrar respostas adequadas e duradouras para os desafios que enfrentamos”, concluiu.
A situação continua a ser monitorizada, enquanto as autoridades buscam formas de mediar o conflito e garantir a prestação de cuidados de saúde à população. A expectativa é que, com diálogo e colaboração, se encontre uma solução que beneficie tanto os profissionais de saúde como os utentes do sistema de saúde.