O ex-presidente Donald Trump concordou com uma fiança de US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão) no processo criminal em que é acusado de tentar alterar ilegalmente os resultados das eleições presidenciais de 2020 na Geórgia.
A disputa eleitoral da época deu a vitória para o adversário do magnata, Joe Biden.
No acordo apresentado na segunda-feira (21), Trump concordou com o valor da fiança pelas acusações de extorsão, conspiração criminosa, solicitação criminal, apresentação de documentos falsos e declarações falsas. O tratado foi assinado pela promotora responsável pelo caso, Fani Willis, e pelos advogados de defesa do ex-presidente.
Contudo, o documento também define que o bilionário não poderá intimidar os outros 18 réus pelo caso, além de testemunhas ou vítimas. Além disso, ele não poder discutir os detalhes da ação com qualquer outra pessoa ligada ao processo, exceto por intermédio de seus advogados.
Trump foi formalmente acusado na semana passada por descumprir as leis do estado da Geórgia na tentativa de alterar o resultado das eleições de 2020.
O ex-presidente é um dos principais nomes do partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024. Nos Estados Unidos, não há uma legislação, como a Lei da Ficha Limpa, no qual o candidato está inelegível no decorrer do processo judicial.