A Renamo, através do seu Presidente, Ossufo Momade, reagiu à tomada de posse de Moçambique no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em comunicado de imprensa emitido na noite de terça-feira, o maior partido da oposição defendeu a necessidade de o país “reformular o seu posicionamento” em relação àquele conflito, pelo facto de este ter sido eleito por “expressivos votos de países que, em geral, condenaram a invasão a um país soberano”.
“Prevalecer com a posição neutral pende a uma assumpção de concordância e cumplicidade, o que pode, em última análise, ser contraproducente com o voto de confiança que nos foi dado”, justifica Ossufo Momade.
O maior partido da oposição pediu ainda que Moçambique use a sua posição no Conselho de Segurança para “promover e defender os direitos humanos, o combate ao terrorismo, ameaças à paz e segurança internacionais”, além do combate ao “aquecimento global e mudanças climáticas”.
Moçambique começou no passado dia 3 o seu mandato como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o período de 2023 e 2024, após ser eleito em 09 de junho.