Destaque Médicos ameaçam retomar a greve se não houver avanços

Médicos ameaçam retomar a greve se não houver avanços

Milton Tatia, presidente da Associação Médica de Moçambique (AMM), admite nova greve dos médicos se no prazo de um mês não houver “avanços positivos” nas negociações. “Falta-nos quase tudo”, frisou o médico em entrevista à DW África.

Os médicos retomaram esta sexta-feira as atividades após anunciarem a suspensão da greve que contesta a aplicação da nova Tabela Salarial Única (TSU), por um mês. A decisão visa assegurar a assistência médica durante a época das festas.

A greve de 21 dias iniciou-se no dia 5 de dezembro e contava com a adesão de mais de 2.000 médicos, segundo a Associação Médica de Moçambique (AMM). O presidente da organização, Milton Tatia, referiu que a suspensão da greve visa “permitir que o povo moçambicano possa passar as festas [de Natal e de fim de ano] da melhor maneira possível”, beneficiando de cuidados médicos.

Os médicos suspenderam a paralisação também em resposta a um pedido feito pelos seus pacientes para que voltassem a trabalhar, e a um apelo ao diálogo feito pelo Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. No entanto, em entrevista à DW África, o médico Milton Tatia admite a retoma da greve se não houver desenvolvimentos nas negociações.

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