Internacional Ucrânia formaliza pedido de adesão à Nato

Ucrânia formaliza pedido de adesão à Nato

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A Ucrânia vai apresentar formalmente o pedido de adesão à NATO esta sexta-feira, no mesmo dia em que o presidente da Rússia assinou formalmente a anexação de quatro territórios ucranianos ocupados.

O anúncio foi feito pelo presidente ucraniano através das redes sociais. O comunicado é acompanhado de um vídeo com a comunicação de Zelensky, que termina com a assinatura do documento.

“Estamos a dar o nosso passo decisivo ao assinar o pedido de adesão acelerada da Ucrânia à NATO”, escreveu Volodymyr Zelensky.

“Confiamos uns nos outros, ajudamo-nos uns aos outros e protegemo-nos uns aos outros. Esta é a Aliança”, acrescentou.

A mensagem foi divulgada depois de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, realizada no dia em que a Rússia formalizou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

“Hoje, a Ucrânia apresenta a sua candidatura ‘de jure’ [à NATO]”, disse Zelensky, referindo que o pedido será feito através de um procedimento de emergência.

“Sabemos que é possível. Este ano, vimos a Finlândia e a Suécia começarem a aderir à Aliança sem um Plano de Acção para a Adesão”, justificou.

Zelensky disse que a Ucrânia já está “de facto” a caminho de se tornar membro da Aliança Atlântica e demonstrou a sua compatibilidade com os padrões militares da NATO, tanto no campo de batalha como na interacção com os aliados.

“Há confiança mútua, ajudamo-nos mutuamente e protegemo-nos mutuamente. Esta é a aliança”, disse.

A adesão terá de ser aprovada pelos 30 membros da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Recorde-se que a Rússia já apontou a ambição de alargamento da Aliança Atlântica como uma das razões para a invasão à Ucrânia, que teve início a 24 de Fevereiro deste ano.

Antes do início da guerra, Putin chegou mesmo a exigir que a Ucrânia assinasse garantias de que não iria aderir à organização.
No entanto, Kyiv e o Ocidente consideraram esse um pretexto para que a Federação russa levasse a cabo a invasão, que já estaria planeada.