Doze membros da missão diplomática da Rússia na ONU receberam na segunda-feira (28) ordens para deixar os Estados Unidos até 7 de março e foram descritos pela porta-voz da missão americana como “agentes de inteligência”.
O embaixador da Rússia na organização, Vassily Nebenzia, disse a repórteres em uma coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova York que tinha acabado de ser informado sobre a expulsão.
Em um comunicado, a porta-voz da missão dos EUA na ONU confirmou a informação. Anteriormente, o embaixador adjunto dos EUA nas Nações Unidas, Richard Mills, disse em uma reunião do Conselho de Segurança sobre o conflito na Ucrânia que a expulsão desses diplomatas se deve a “atividades que não correspondem” à sua posição.
Mills pediu ao embaixador russo que se concentrasse no objetivo da reunião, que era abordar as consequências humanitárias da invasão russa.
Trata-se, declarou Nebenzia na coletiva, de uma “ação hostil” e uma “grave violação por parte do país anfitrião” de seus compromissos no âmbito das regras para estrangeiros que trabalham nas Nações Unidas.