Mais de 20 pessoas morreram nas Filipinas, na sequência da passagem do tufão mais forte do ano, disseram hoje as autoridades, que relataram uma “destruição alarmante” nas ilhas do centro e sul do país.
Mais de 300 mil pessoas foram obrigadas a fugir de casa, desde quinta-feira, à passagem do super tufão Rai, com ventos de 195 quilómetros por hora (km/h), quando tocou terra na ilha turística de Siargao, de acordo com a agência de catástrofes das Filipinas.
Na sexta-feira, a velocidade do vento tinha baixado para 155 km/h, indicou a agência meteorológica filipina.
Mais de 18 mil militares, polícia, guarda costeira e bombeiros vão juntar-se aos esforços de busca e salvamento nas áreas mais atingidas, disse o porta-voz da agência de catástrofes Mark Timbal.
Pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em Surigao, disse à televisão ABS-CBN o presidente da câmara da cidade, Ernesto Matugas, elevando o número total de mortos na catástrofe para 21.
O Rai passou pela parte norte da ilha de Palawan, um destino turístico popular, no final da tarde de sexta-feira, antes de seguir para o mar do Sul da China em direção ao Vietname.