O Presidente da Venezuela acusou Iván Duque de ter planeado o seu assassinato durante as eleições parlamentares de domingo. Maduro diz que o homólogo colombiano tem “uma obsessão contra a Venezuela”.
O Presidente da Venezuela acusou esta terça-feira o homólogo colombiano, Iván Duque, de ter planeado o seu assassinato durante as eleições parlamentares de domingo e explicou que por isso votou num centro eleitoral distinto do inicialmente previsto.
“Solicitei mudar de centro de votação porque, fontes de inteligência [serviços de informação] colombiana, muito confiáveis, chegou-nos a informação de que planeavam um ataque para me assassinar no dia das eleições”, disse Nicolás Maduro.
O chefe de Estado falava em Caracas, durante um encontro com jornalistas internacionais, em que explicou que a sua “equipa de segurança tomou a decisão de recomendar trocar o centro de votação”, insistindo: “Desde a Casa de Nariño [residência oficial do Presidente da Colômbia, em Bogotá], Iván Duque participou dos planos para assassinar-me no dia das eleições”.
“Tomei as minhas precauções legais com o Conselho Nacional Eleitoral [CNE]. Tomei as minhas precauções de segurança e todo este assunto está em fase de investigação avançada”, acrescentou.
Nicolás Maduro disse ainda que o seu homólogo colombiano tem “uma obsessão contra a Venezuela”.
“É o Presidente colombiano que nos últimos 200 anos mais tem odiado a Venezuela. Gostaria de uma guerra contra a Venezuela, mas não tem conseguido”, afirmou Maduro, que voltou a acusar Iván Duque de ter formado mais de “mil mercenários”, na Colômbia, para atacar o seu país.