Michael Jackson morreu há dez anos – que se assinalaram ontem, 25 de Junho – e o nome do Rei da Pop está envolto em nova polémica.
Os três detectives que investigaram a morte do cantor, na altura com 50 anos, dizem que o médico que o assistia, Conrad Murray, e que o descobriu inanimado no quarto, esteve 25 minutos a limpar o local e a fazer chamadas telefónicas e a enviar emails antes de se decidir a chamar a polícia.
As revelações bombásticas são feitas no documentário ‘Killing Michael Jackson’ (qualquer coisa como ‘Matar Michael Jackson’), produzido pela empresa britânica Zig Zag Productions e cujos direitos de transmissão televisiva já foram adquiridos pela Discovery Networks International.
Segundo os investigadores, o médico Conrad Murray – que foi condenado a dois anos de prisão por homicídio involuntário – devia ter sido acusado de homicídio em primeiro grau. “O Dr. Murray sabia que estava a dar medicamentos demasiado fortes ao cantor, e escondeu as caixas de Propofol que tinha no quarto dele. Só depois se preocupou em tentar reanimar o seu cliente”, afirmam.
Pormenores
Morte aos 50
Michael Jackson foi encontrado sem vida a 25 de junho de 2009. A causa da morte foi overdose de Propofol.
Só queria dormir
Cantor tinha insónias e recorria a Conrad Murray para lhe dar drogas para adormecer. O Propofol é um anestésico forte.
Anos de cadeia
Murray foi acusado de negligência pela família Jackson e cumpriu dois anos de cadeia por homicídio involuntário.
CM