Seis transportadores contratados pela empresa likussassa, uma firma subcontratada pelo projecto Central solar de Mocuba, para o transporte diário de mais de 800 trabalhadores.
Estes paralisaram as suas actividades por contas de uma dívida de pouco mais de cinco milhões de meticais. Os transportadores estão agastados e dizem que não vão retomar a actividade sem que seja paga a dívida em causa.
Nesta quarta-feira os transportadores cumpriram seu segundo dia da paralisação. Mahomed Mussaguete explicou estar a ser complicado prover serviços a firma sem ter o valor pago dado as despesas de manutenção dos autocarros.
A mesma posição foi manifestada por Rich da Conceição que lamentou o facto da empresa ter solicitado a força policial para se fazer presente as instalações da fábrica. “Eu não vejo a necessidade de se chamar a polícia. Na altura em que assinamos os contratos ninguém chamou a polícia para estar presente. Estamos aqui e não pretendemos fazer distúrbios se não parar de carregar trabalhadores” disse.
Albertina Samboco, funcionária contabilista da central solar de Mocuba, desvalorizou a acção dos transportadores. Para ela, não faz sentido o aparato dos transportadores uma vez que a central solar de Mocuba está a cumprir com todas as suas obrigações de pagamento a empresa contratada para prover serviços.
Samboco Prometeu resolver o assunto para que não haja dúvidas da seriedade por parte do dono do projecto. Esta quinta-feira o nosso jornal foi informado que os transportadores retomaram a actividade depois da negociação havida. ” Hoje estamos a carregar e a promessa ficou para amanhã de se efectuar toda a dívida em causa” disse um transportador.
O projecto central solar de Mocuba está orçado em 76 milhões de dólares.
O País