Sociedade Governo planeia reassentar mais de 1.700 famílias da lixeira de Hulene

Governo planeia reassentar mais de 1.700 famílias da lixeira de Hulene

Receba atualizações de trabalhos do MMO Emprego

Siga o nosso canal do Whatsapp para receber atualizações diárias anúncios de vagas.

Clique aqui para seguir

O Governo diz que está em curso um plano de reassentamento de 1.750 famílias que se encontram nas cercanias da lixeira de Hulene, na cidade de Maputo, que na madrugada de 19 de Fevereiro passado colapsou devido à chuva e causou a morte de 16 pessoas.

O programa está orçado em pouco mais de 99 milhões norte-americanos, menos do que o Executivo gastou na amortização das dívidas ilegais.

O trabalho para o efeito será desenvolvido em três fases cujas datas de início e término de cada uma delas não foram reveladas. Na semana finda as autoridades começaram as deitar abaixo algumas residências que estão nas proximidades daquela lixeira e referiram ter já identificado o terreno onde algumas famílias serão reassentadas.

Pelo menos 300 famílias vão para Possulane, no do distrito de Marracuene, província de Maputo. Na primeira fase do plano desenhado pelo Executivo, segundo Ana Comoana, porta do Governo nas sessões do Conselho de Ministro, abrange 400 famílias e está orçada em 21 milhões e 133 mil de dólares.

Neste processo, serão abertas as vias de acesso, instalados equipamentos sociais, construídas casas e promovidos projectos de geração de renda para as famílias. Na segunda fase, explicou a governante – que também é vice-ministra do Turismo e da Cultura – serão investidos 29 milhões de dólares para a transferência e o reassentamento de 500 famílias, enquanto a última fase abrangerá 850 famílias e vai consumir 49 milhões de dólares.

Este montante que o Governo de Filipe Nyusi está a mobilizar é inferior aos mais de 200 milhões de dólares norte-americanos que gastou, só em 2016, na amortização dos empréstimos ilegais da Proindicus e EMATUM.

O plano de reassentamento já está em curso, devendo terminar só quando todos os objectivos para os quais foi concebido tiverem sido alcançados, disse Ana Comoana, sem precisar datas.

Ela pronunciou-se igualmente sobre a construção do propalado aterro sanitário, no município da Matola, cujas obras não começam. Desta vez, pretende-se que a construção inicie ainda este ano e termine em 2019.

Importa salientar que, no Plano Económico e Social (PES) do Executivo para 2017, estavam planificadas, no âmbito do Fomento à Habitação, a construção de 1.264 casas, sendo 64 apartamentos em Maputo, 400 em Cabo Delgado, 400 na Zambézia, 400 em Tete, assim como demarcar e criar infra-estruturas em cerca de 1.400 talhões.

Contudo, o @Verdade apurou que nenhuma casas foi edificada, no ano passado, assim como nenhum talhão infra-estruturado foi demarcado.

@Verdade