As autoridades da África do Sul anunciaram terem identificado a causa da epidemia de listeriose que há um ano assola o país e que já provocou pelo menos 180 mortes, responsabilizando uma empresa alimentar no nordeste do país.
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Dados do Instituto Nacional de Doenças Contagiosas sul-africano indicam que, desde Janeiro de 2017, foram registados perto de 950 casos, o que torna a epidemia a maior jamais registada em todo o mundo.
Num comunicado, o ministro da Saúde sul-africano, Aaron Motsoaledi, garantiu que o Governo conseguiu “finalmente” encontrar a origem da epidemia.
“Podemos confirmar que a fonte da epidemia é uma unidade de produção alimentar, pertencente à empresa Enterprise, situada em Polokwane”, no nordeste da África do Sul, lê-se no comunicado.
Os produtos dessa unidade de produção alimentar vão sair imediatamente do mercado sul-africano, garantiu o ministro, aconselhando a população a evitar o consumo das embalagens que contêm carne pré-cozinhada.
Contactada por vários órgãos de comunicação social sul-africanos, a Enterprise ainda não divulgou qualquer informação.
A doença é infecciosa e é transmitida com maior frequência aos seres humanos através de alimentos contaminados.
A listeriose é uma infecção bacteriana provocada pelo bacilo ‘listeria monocytogenes’ e figura entre as zoonoses – doenças transmitidas de animais para humanos — mais perigosas. Geralmente, causa febre, vómitos e diarreia e é tratada com antibióticos.
Os indivíduos mais susceptíveis, como idosos, recém-nascidos, mulheres grávidas ou pacientes com sistema imunitário enfraquecido, estão mais expostos às complicações, incluindo a meningites e septicemias.
Notícias ao Minuto