O Ministério da Indústria e Comércio vai penalizar, a partir de Março do próximo ano, os agentes económicos que comercializarem produtos alimentares não fortificados.
A medida visa promover o consumo de produtos fortificados no país, principalmente por crianças dos zero aos cinco anos de idade, para prevenir a desnutrição crónica.
Os produtos que devem ser obrigatoriamente fortificados incluem açúcar, farinhas de milho e trigo, óleo alimentar e sal.
A inspectora-geral da Inspecção Nacional das Actividades Económicas, Maria Rita Freitas, disse esta sexta-feira, em Maputo, haver fraca disponibilidade de produtos alimentares fortificados no mercado nacional.
Este ano, o Ministério da Indústria e Comércio, através do Programa Nacional de Fortificação de Alimentos, conseguiu que mais de três milhões de pessoas consumissem trigo fortificado.
A Coordenadora Nacional do Programa de Fortificação de Alimentos, Eduarda Mungoi, disse que em 2018, espera-se que catorze milhões de pessoas consumam trigo fortificado.
Eduarda Mungoi falava num seminário de balanço do Programa Nacional de Fortificação de Alimentos.
Moçambique conta com quarenta e três indústrias a produzirem alimentos fortificados com ferro, ácido fólico, vitaminas com complexo B e zinco.
RM