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Líderes religiosos preocupados com recrutamento de jovens para estudar alcorão fora do país

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A preocupação foi apresentada a Governadora de Cabo Delgado, Celmira da Silva, que se reuniu, este domingo, com líderes religiosos de Mocímboa da Praia, na sequência de ataques de protagonizados por homens armados desconhecidos.

Povo moçambicano aqui na Mocímboa da Praia, estamos a sofrer desta forma. Até neste momento, os outros estão no mato, outros estão feridos, outros morreram, por causa de quê ? O pai sabia….. o filho falava que papá, aqui dentro entrou uma cobra. Eu lembro que tivemos muitos encontros que se falava que entrou cobra aqui em Mocímboa da Praia… mas o pai não estava pronto, preparado, dizendo como é que vamos fazer para eliminar a cobra que entrou.,..a causa neste assunto, aqui em Mocímboa da Praia, principalmente em Moçambique, em geral, é que as coisas mudaram quando aceitamos a entrada de este povo chamado somaliano islâmico. Nós tínhamos a nossa cultura. Antes, há quinhentos anos, os muçulmanos tinham a sua maneira de vestir. O governo aceitou, em vários lugares, estão a passar livremente; este é o princípio desse problemas que estamos a gerir hoje”, disseram no encontro alguns líderes religiosos.

A Governadora de Cabo Delgado, Celmira de Silva, referiu-se, por seu turno, a necessidade de reforçar a vigilância.

Quando fazem recrutamento de crianças para estudar, para o que quer que seja, mesmo para a madrassa, sem ir apara escola, por exemplo, essas crianças têm pais e mães; nós é que os mandamos para fora. Não voltaram nós é que os recebemos. Não iam ficar nas nossas comunidades se todos aqui, estivéssemos num mesmo pensamento. Agora fica difícil assumir os bandidos porque nós próprios sabíamos da existência dos bandidos. Bandido começa por bandidinho, uma cobra pequena e nós entretínhamos com a cobrinha lá em casa, ou lá na mesquita, ou lá no bairro. Quando a cobra começa a crescer e torna-se ameaça, começamos a nos sentir ameaçados, mas nós contribuímos”, disse a governadora de Cabo Delgado, Celmira da Silva, falando numa reunião, este domingo, com líderes religiosos de Mocímboa da Praia.

RM