Os celulares foram descobertos através do ‘detector de metais’, um dispositivo introduzido pela primeira vez este ano na província da Zambézia.
Contudo, o mesmo dispositivo já vem sendo usado desde o ano passado na Cidade e Província de Maputo, sul do país, onde têm sido descobertos examinandos portando telemóveis ou outros instrumentos usados para receber ou obter respostas.
“Queremos renovar o nosso apelo para que as pessoas não levem telefones celulares para a sala de exame porque serão desqualificados das provas“, vincou esta segunda-feira João Assale, Director Nacional de Exames, Certificação e Equivalência no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), no balanço preliminar que fez ao primeiro dia das provas que decorrem em todo o país.
Tirando esta situação, segundo João Assale, citado pelo ‘Notícias’, os exames arrancaram como previsto. Os 65 centros criados começaram e terminaram à hora prevista.
João Assale lamentou ainda o facto de alguns candidatos terem atrasado aos exames, muitos dos quais acima dos 10 minutos de tolerância prevista.
“Queremos igualmente deplorar a atitude de alguns candidatos que se inscreveram mas não compareceram à sala de exame. Os números rondam entre 18 e 20 por cento em todo o país, de candidatos que não se apresentaram no primeiro dia, facto que faz com que o Estado perca muito dinheiro com estas ausências. É muito investimento feito mas que não está a ser rentabilizado“, disse.
Segunda-feira, primeiro dia das provas, foram realizados testes de Português e Filosofia. Para terça feira, Inglês e Química, devendo quarta-feira serem realizados os de Francês e Física. Para a quinta-feira os candidatos serão submetidos aos exames de Matemática e História, devendo, na sexta-feira, último dia dos exames, realizarem provas de Geografia, Desenho e Biologia.
São perto de 60 mil candidatos que prestam exames extraordinários da 12ª classe. A cidade e província de Maputo inscreveram 51 por cento do total de candidatos, tendência idêntica verificada no ano passado.
AIM