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A Organização Mundial de Saúde gasta em viagens cerca de 200 milhões de dólares (cerca de 14,2 mil milhões de meticais) por ano, mais do que despende no combate a alguns dos maiores problemas de saúde, como a SIDA.
De acordo com documentos da OMS, a que a agência de notícias Associated Press teve acesso, o que a OMS gasta em ajudas para lutar contra alguns dos maiores problemas de saúde pública, caso da SIDA, tuberculose e malária é bastante inferior do que gasta anualmente em viagens realizadas pela organização.
À medida que ONU tem vindo a pedir mais dinheiro para dar resposta às crises mundiais na área da saúde, também tem vindo a lutar contra as despesas que faz com as viagens.
Embora a ONU tenha introduzido novas regras na tentativa de travar um orçamento crescente para as viagens dos seus funcionários, os documentos internos alertam para o facto de estarem a ser quebradas as regras de controlo de despesas com viagens.
“Há funcionários que procuram ter regalias, tais como a reserva de bilhetes de avião em classe executiva e a reserva de quartos em hotéis de cinco estrelas“, refere a AP, citando documentos internos da OMS.
Ouvido pela TSF, Gonçalo Lobo, presidente da Abraço, Associação de luta contra o HIV, sublinha que a notícia mostra que a Organização Mundial de Saúde tem de olhar para dentro e perceber como pode evitar que estas situações não se repitam.
TSF