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Chama da unidade: “Unidade nacional não se resume apenas numa pira de fogo”

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) considera que o país tem tantas prioridades a atender, que o lançamento da “Chama da Unidade”, que vai marcar  a celebração dos 40 anos de independência, devia ser repensado, pois para o partido do “galo”, a Unidade nacional não se resume apenas numa pira de fogo.

Falando em conferência de imprensa, na cidade da Beira, província de Sofala, o porta-voz do MDM, Sande Carmona, defendeu que a circulação da chama mostra a falta de prioridades dos governantes, o que torna o país refém dos interesses de um “grupinho”.

“É com muita indignação que ouvimos a informação através dos meios de comunicação social, que o governo Moçambicano, mais uma vez, vai preterir as várias preocupações que o país tem para dar lugar à suposta Chama de Unidade, fazendo gastos desnecessários em realizações que em nada ajudam ao sofredor povo moçambicano”, disse o porta-voz do MDM, Sande Carmona.

Aliás, o porta-voz defendeu ainda que “a Unidade Nacional tem de ser cultivada a partir do indivíduo, família, grupo, até à dimensão da Nação, aceitando as diferenças que caracterizam a nossa Sociedade Moçambicana, sem hostilidades, sem matança, sem medo e com muito respeito aos direitos humanos”.

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Ademais, “serão rios de dinheiro a serem gastos em nome desta suposta chama da Unidade, serão os Administradores, Secretários Permanentes e outros que fazem parte da corja a usarem essa chama de unidade para justificarem o uso abusivo do dinheiro do erário público em detrimento das vítimas das cheias, das carteiras para as Escolas, do salário do profissional público”.