Destaque Alunos e encarregados de educação não compram material escolar

Alunos e encarregados de educação não compram material escolar

Aproxima-se o início do ano lectivo e mesmo assim a cidade de Maputo regista fraca corrida pela compra de material escolar e uniformes.

Não se sabe ao certo as reais causas por detrás deste fenómeno, mas as correrias de última hora continuam a dominar os munícipes de Maputo.

Em conversa com a equipa do MMO, Francisco Aurélio, vendedor de material escolar, especulou a prorrogação das matrículas escolares como possível causa do problema “esta demora deve-se à alteração do calendário do ano lectivo, uma vez que as aulas só iniciarão em Fevereiro. As pessoas esperam essa mesma altura para comprar o material escolar e neste momento atendo três a cinco clientes por dia, num movimento muito fraco”, lamentou.

Baixa

No entanto alguns educandos e encarregados de educação encontram vantagens em preparar o material escolar e uniformes com calma e sem pressão, para não falar da subida repentina de preços. “Acho que não há pressa. Ainda sobra muito tempo para comprar o material e, como já é hábito no início do ano os preços dispararem, o melhor é esperar a situação voltar a normalidade”, disse Marta Ubisse à nossa reportagem, mostrando-se com medo da subida de preços.

Por seu turno Aida Xadreque, que se dedica a venda de uniforme escolar considera que “este facto está directamente associado à crise de falta de valores”, sublinhou.

Com esta situação, os comerciantes temem sofrer entraves no negócio “é preocupante o que está a acontecer. Já está a criar prejuízos no que diz respeito a saída do produto e assim segue, as pessoas não estão a comprar”.