Destaque Guebuza condecora entidades nacionais e estrangeiras

Guebuza condecora entidades nacionais e estrangeiras

O presidente Armando Guebuza homenageou ontem, em Maputo, com insígnias, títulos honoríficos e condecorações, entidades nacionais e estrangeiras que se evidenciam no processo de construção do Estado moçambicano e no desenvolvimento nacional nas diversas esferas sociais.

O  acto, que marcou as celebrações do 39.º aniversário da Independência Nacional, tem como propósito valorizar as acções e sacrifícios consentidos, para o sucesso das várias etapas que fazem parte da história moçambicana.

Segundo escreve o jornal notícias, a mais alta condecoração nacional – a Ordem Eduardo Chivambo Mondlane, que se destina a condecorar os cidadãos nacionais que se empenham no fortalecimento da unidade nacional e construção da nação moçambicana, bem como em actos heróicos de patriotismo, acções de grande mérito a favor da paz, amizade e solidariedade entre os povos e pelo progresso da humanidade – foi atribuída a dois cidadãos nacionais, um estrangeiro e três instituições.

Trata-se de Simão Pedro Lindalandolo, um dos criadores do primeiro hino nacional; José Zumbir, antigo Director-Geral dos Serviços de Informação e Segurança do Estado; e Giuseppe Soncini, Presidente da Comunidade de Reggio Emília, na Itália, que muito apoiou Moçambique nas áreas de Saúde, Educação e Cultura. Estas condecorações foram a título póstumo.

Também com a Ordem Eduardo Mondlane foram galardoadas as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, a PRM e o SISE.

Pela primeira vez desde que foi aprovada a Lei dos Títulos Honoríficos e Condecorações, o Estado decidiu condecorar personalidades e instituições estrangeiras com o título de “Cidadão Honorário da República de Moçambique”. Esta distinção é atribuída aos que desempenharam um papel notável na luta de libertação nacional e posterior desenvolvimento económico e social do país. O título confere ao seu portador “direitos iguais aos dos cidadãos moçambicanos, exceptuando os que, pela sua natureza, não podem ser reconhecidos a um estrangeiro”.