Politica Filipe Nyusi vaiado com estrondo em mais um acto de campanha eleitoral

Filipe Nyusi vaiado com estrondo em mais um acto de campanha eleitoral

O candidato do partido Frelimo à Presidência da República, Filipe Jacinto Nyusi, foi copiosamente humilhado, na noite de última sexta-feira (16), durante o concerto de Jimmy Dludlu e amigos havido na cidade de Maputo. O público contestou o anúncio da presença daquela individualidade na Praça da Independência.

Foi mais um acto de campanha eleitoral de Filipe Nyusi, a quem a crítica política, de forma consensual, julga que ele vive num profundo desespero para lançar a sua (inexistente) imagem. Contudo, na noite desta sexta-feira (16), deu-se mal, diga-se, muito mal.

No arranque do concerto do guitarrista moçambicano Jimmy Dludlu e os seus amigos, que teve lugar na Praça da Independência, o mestre-de-cerimónias, o apresentador de televisão Celso Domingos, depois de saudar o público presente disse, de forma programada, que “temos a indicação de que está, entre nós, o candidato do partido Frelimo à Presidência da República, Filipe Jacinto Nyusi…”.

No momento em que o apresentador esperava, se calhar, por uma salva de palmas, o público começou a vaiar, de forma estrondosa, o referido candidato que se encontrava sentado num espaço VIP criado para o efeito naquele local. Para além de assobios e apupos de objecção, os presentes gritaram palavrões insultuosos contra a pessoa de Filipe Nyusi, havendo quem lhe apelidou de “desempregado” e “delfim”.

“Dlhakama hoyee”, gritou outro sector dos espectadores, manifestando total desagrado com a tentativa frustrada de mais um acto ilícito de campanha eleitoral, como aliás tem vindo fazer Filipe Nyusi ao longo do país e por vezes às expensas do Estado. Este cenário durou cerca de um minuto, ou seja, só foi possível parar a fúria dos presentes com o som que veio do palco.

De resto, refira-se, os ingressos daquele espectáculo estavam ao preço especulativo de dois mil meticais para os cidadãos pacatos e três mil para os chamados “VIP’s”.