Sociedade Saúde Médicos continuam sem trabalhar no “Mavalane”

Médicos continuam sem trabalhar no “Mavalane”

No Hospital Central de Maputo, doentes continuam a queixarem-se da morosidade no atendimento. Os médicos grevistas exigem mudança da equipa das negociações por parte do Governo, através do Ministério da Saúde…

Já lá vão 15 dias desde que os médicos e outro pessoal da saúde entraram em greve, um pouco por todo o país, mas até este momento parece não haver solução à vista. Maior parte do pessoal em referência continua a ausentar-se dos hospitais e outro pessoal que lá vai, está a conta gotas.

Ontem, em conferência de imprensa, a Associação Médica de Moçambique pediu ao Governo a substituição do pessoal que integra a equipa das negociações do lado do Ministério da Saúde, acusando os actuais negociadores de incompetentes, mas, acima de tudo, ilegítimos para o efeito.

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Enquanto isso, os hospitais continuam a registar enchentes e os doentes a ser atendidos pelos estagiários e outro pessoal, mas na maior parte dos casos, sem vocação para o trabalho que fazem. No Hospital Geral de Mavalane, na cidade de Maputo, o director da unidade sanitária, Ussene Isse, disse, ontem, que pelo menos oito médicos de clínica geral nunca se fizeram presentes naquela unidade de saúde desde o início da greve no dia 20 do pretérito mês.

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O pessoal serventuário vai regressando ao posto de trabalho gradualmente, mas mesmo assim, longe de responder às reais exigências. Os pouco médicos que lá se fazem e alguns enfermeiros que não aderiram à greve, acompanhados dos estagiários do Instituto Superior de Ciências de Saúde, incluindo os de nível médio, são os que garantem os serviços mínimos.

O País