Contudo, o uso destas vias de comunicação rápida está a trazer para a sociedade moçambicana uma maneira de ser entre os usuários, com um impacto negativo, sobretudo quando se transformam aqueles espaços de debate e troca de ideias em meios para denegrir a imagem de figuras públicas e não só.
O facto já inquieta alguns sectores da sociedade, numa altura em que o país e não só não possui nenhum instrumento regulador, pois já se fala de casos de frustração e até fatalidades em consequência de actos de difamação pública.
Entretanto, tudo acontece numa altura em que não existe no país nenhum instrumento regulador capaz de ser aplicado em caso de um crime de violação de privacidade e difamação pela via da Internet.
Para uns é pertinente e urgente uma legislação e para outros não passa de uma questão de auto educação, baseada em princípios éticos aliados às boas maneiras de quem tem a Internet como meio de comunicação e espaço de debate. Os leitores abordados pelo “Notícias” defenderam por um lado a necessidade de uma educação iniciada na família e que molde sobretudo as novas gerações para boas práticas, pois expor a vida privada de alguém passa pela falta de uma boa educação, princípios éticos e morais.