“De uma forma geral, o ano foi positivo, tivemos um bom aproveitamento principalmente nas classes sem exame. Entretanto, estamos preocupados com o facto de fazermos horas extras desde o início do ano e só recebermos o valor referente a partir de Agosto”, disse Chongo.
Chongo entende ser necessário que o trabalho fora das horas seja remunerado dentro do mesmo período, uma vez que este serve de incentivo para o trabalho pela classe. Esta situação alia-se, tal como conta Cornélio Mandlate, ao facto de haver poucos professores para leccionar as diversas disciplinas.
Outro fenómeno que preocupa aquela associação é a insuficiência de material escolar para os estudantes, que contribui para a harmonização das matérias a serem leccionadas.
“Gostaríamos que os nossos alunos tivessem material completo. O ideal seria que cada um tivesse os seus livros, uma vez que o tempo de permanência dos alunos na escola é reduzido”, explicou o professor.
Entretanto, o director da escola, Momad Luís, entende que o ano lectivo foi positivo na medida em que o aproveitamento foi dos melhores, lamentando a situação das classes com exame, onde o rendimento não foi além de 40 por cento.
“Nas 8ª, 9ª e 11ª classes atingimos um resultado na ordem de 62 por cento, mas infelizmente o aproveitamento nas 10ª e 12ª classe foi de 20 e 42 por cento, respectivamente, na primeira época de exames. Esperamos melhor desempenho na segunda época que já terminou”, contou a nossa fonte.