Economia Comercio Lojas multadas por má gestão

Lojas multadas por má gestão

Lojas multadas por má gestão
Pelo menos 12 estabelecimentos comerciais, dentre os quais quatro restaurantes, foram multados durante a celebração do Dia da Família e do final de ano por inobservância das regras de gestão de resíduos sólidos.

Trata-se, segundo o director da Salubridade, de lojas que ao invés de contratarem uma empresa de recolha de lixo, acumulam grandes quantidades de lixo e esperam o fim da recolha para irem deitar os resíduos.

“Esta situação tem dificultado o trabalho dos carros de recolha de lixo, pois estes deviam ter serviços próprios de recolha de resíduos e não o fazem apenas por ignorância da postura municipal. O município viu-se obrigado a autuar os comerciantes, com o pagamento de multas que variam entre cinco e dez mil meticais”, conta Mucavel.

Outra atitude condenável, segundo a nossa fonte, é dos munícipes que cortam árvores e plantas dos seus jardins, reabilitam suas residências e deitam o entulho nos contentores como se de lixo normal se tratasse.
“Temos casos de cidadãos que deitam mobiliário que já não precisam e lixo que não se pode compactar nos contentores o que embaraça os homens que fazem a recolha. Há casos ainda de pessoas que deitam troncos de árvores e plantas retiradas dos jardins facto que é contra a postura municipal”, sublinhou.

Face a esta atitude, aquele dirigente apelou a uma maior consciencialização dos munícipes sobre como deve ser feita a divisão dos resíduos sólidos, e acima de tudo para contactarem a edilidade para a remoção do lixo não domiciliar para um melhor encaminhamento.

“Estamos a trabalhar com a Associação dos Empregados Domésticos de Moçambique para que haja mais palestras sobre a divisão do lixo e horários para o depósito. Mas o que acontece é que são encarregadas de fazer esse trabalho, pessoas que não têm condições de responder pelas suas acções, nomeadamente crianças e pessoas sob efeito de álcool”, acrescentou.

Apenas a adjudicação da gestão da zona cimento da cidade de Maputo a uma segunda empresa é que resolveria a problemática do lixo com que a capital se debate.