O frango, que antes custava 120 meticais, agora é vendido a 150MT; um saco de batata de 10 quilogramas, que antes se vendia a 200 meticais, nos últimos tempos passou a custar mais 50. Ao favo de ovos acrescentaram-se mais 20 meticais, sendo que antes se podia comprar cada por 100 meticais. O tomate, que custava 20 por quilograma, custa agora 30 meticais.
O mesmo está a acontecer com o arroz, cuja subida abrangeu igualmente o circuito comercial formal. Tanto o arroz considerado de primeira, como o da última categoria conheceram um acréscimo de 100 a 200 meticais.
Tais agravamentos, entretanto, acontecem numa altura em que as autoridades da Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), delegação de Sofala, repetem que não vão tolerar a especulação de preços. Os revendedores, por seu turno, dizem que se não aumentarem os preços estarão a correr risco de entrar em falência.
João Matandize, vendedor de frangos no Mercado de Maquinino, disse que o preço do frango subiu onde adquirem, sob alegação de que também estão a aumentar os preços devido à subida do preço da ração.
‘Estamos a aumentar para obtermos lucro, é uma questão de sobrevivência’ defendeu-se. Nos mercados do Goto, Maquinino e Praia Nova, quase todos os preços dos produtos subiram. Como se isso fosse pouco, alguns clientes acusam muitos vendedores de estarem também a adulterar as suas balanças.
Entretanto, as autoridades do INAE reafirmam que equipa inspectiva já está no terreno, onde em colaboração com o sector de Inspecção do Conselho Municipal da Beira irão procurar travar a especulação.