Sociedade Educação Acabando com o sofrimento de estudantes: Educação dispensa matrículas via banco

Acabando com o sofrimento de estudantes: Educação dispensa matrículas via banco

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De acordo com Eurico Banze, Porta-voz do MINED, nenhuma escola deve obrigar os alunos, pais ou encarregados de educação a apresentarem talões de depósito bancário para terem acesso as matriculas dirigidas, devendo aceitar receber dinheiro directamente. Esta decisão, de acordo com Banze, vem aliviar as constantes reclamações de pessoas que passam horas a fio nos bancos a procura de depositar o valor da matrícula, para depois levá-lo a escola. Este exercício tem criado saturação nas pessoas e com gasto desnecessário de tempo, visto que os montantes a depositar são irrisórios e muito bem podem ser geridos pelas escolas.

“A partir de agora nenhuma escola deve proceder dessa maneira. As pessoas devem entregar o dinheiro à instituição. Querendo, os cidadãos podem efectuar os depósitos de forma voluntária mas em nenhum momento deve constituir obrigatoriedade” – disse Banze.

Ainda no âmbito de criação de facilidades de procedimentos, o MINED aponta que nenhum documento inerente ao processo de matrículas deve ser reconhecido nos serviços de notariado. O reconhecimento deve ser feito ao nível das escolas que já tem instruções para o efeito.

Quanto ao processo de matrículas que começa a 2 de Janeiro, Eurico Banze disse que existem vagas para um milhão e 600 mil alunos na 6ª, 8ª e 11ª classe, sendo que o Ensino Técnico Profissional vai funcionar com 12 mil alunos. Para o ensino à distância o MINED espera inscrever 35 a 36 mil estudantes.

No que diz respeito ao provimento de vagas, o Porta-voz do MINED apontou que os critérios a serem observados passam pela integração dos alunos com menor idade, seguindo-se a equidade de género, no qual as raparigas têm alguma prioridade para se matricular.

“Todas as instituições tem a obrigação de afixar uma lista com indicações claras de quantas vagas tem disponíveis. Esta situação irá facilitar a explicação aos alunos e encarregados de educação. Para os primeiros ingressos não há problema de vagas, aliás, o nosso objectivo é ter todas as crianças na escola. Do balanço preliminar que se pode fazer com relação ao processo de matrículas iniciado a 1 de Outubro e com término previsto para 31 de Dezembro, dizer que estamos entre 50 a 55 por cento de crianças matriculadas de um total de um milhão e 200 mil. Acreditamos que nos próximos dias os números irão evoluir” – apontou Banze.

Abordando a questão dos livros a serem usados no ensino secundário, de 8ª a 12ª classe, Eurico Banze explicou que as escolas deverão adoptar os manuais aprovados pelo sector, cabendo a cada unidade escolher o melhor de entre os aprovados.