Tudo começou quando uma paciente grávida, proveniente do distrito de Gilé, deslocou-se àquela unidade hospitalar, acompanhada do seu esposo, para receber uma intervenção cirúrgica. Já no hospital Rural de Alto-Molócuè, as análises médicas indicaram que a parturiente tinha falta de sangue, facto que dificultaria a operação.
Neste sentido e porque o estado da paciente era debilitado, os médicos aconselharam o marido da tal senhora a doar sangue. Mas o mesmo não tinha sangue suficiente para doar. Nesta senda, a única salvação seria recorrer ao stock do hospital para salvar a vida daquela mulher, que carregava uma vida no seu ventre.
E porque o tempo escasseava, o marido da mesma deslocou-se ao laboratório para pedir aos médicos a doacção do sangue proveniente das reservas do hospital. Como resposta, ficou a saber que a unidade sanitária não dispunha de sangue.