Para o efeito, o Governo moçambicano reunido na sua vigésima Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que teve lugar na última terça-feira, anteontem, ratificou o acordo celebrado com aquela instituição financeira chinesa no dia 12 de Julho último, na China, visando a viabilização do desembolso do referido valor.
Pretende-se com este complexo de larga escala, segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, fazer-se o aproveitamento integral da produção de modo a evitar-se a rotura de stock dos produtores de Chókwè bem como a deterioração da mesma por falta de conservação ou de mercado para sua comercialização.
“O Governo pretende com esta unidade encorajar os produtores de Chókwè e de outras zonas circunvizinhas de modo a aumentarem a sua produtividade. Em caso de a sua produção ser superior à procura, os seus produtos não irão ficar deteriorados, dado que passarão a ter um meio de conservação, o que não tem acontecido neste momento em que muitos produtores perdem a sua produção por falta de um local para processamento e armazenamento”, sublinhou Alberto Nkutumula.
As obras vão arrancar ainda este ano e deverão estar concluídas no prazo de um ano.
Refira-se que o distrito de Chókwè já foi considerado em tempos como celeiro de Gaza, devido ao seu elevado potencial agrícola com destaque para a produção de arroz, milho, tomate e batata reno.
Presentemente grande parte da produção do Chókwe não consegue chegar ao mercado a preços concorrenciais que os tornem comercialmente vantajosos em relação a produtos importados da vizinha África do Sul.