Economia Comercio Volume de vendas da Aeroportos de Moçambique em recessão

Volume de vendas da Aeroportos de Moçambique em recessão

Volume de vendas da Aeroportos de Moçambique em recessão
O volume de vendas da empresa pública Aeroportos de Moçambique (ADM) baixou, em 2011, face ao de 2010, porque todos os preços dos seus serviços estão fixados em dólares por imposição de normas internacionais da aviação civil.

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) daquela firma, Manuel Veterano, justifica a situação indicando que a ADM é uma empresa com um volume significativo de empréstimos em moeda estrangeira, o que concorreu, no período em análise, para registar ganhos cambiais significativos devido à apreciação do Metical, face ao Dólar dos Estados Unidos da América (EUA).

Contudo, Veterano realça que estes ganhos cambiais ainda não estão realizados e que o impacto final irá depender da evolução futura do Metical que “poderá ser a favor ou a desfavor da empresa”, pois os mesmos referem-se a empréstimos de médio e longo prazos.

Quanto ao lucro líquido da empresa, o PCA da Aeroportos de Moçambique estima o seu crescimento em cerca de 136%, em relação a 2010, e que o resultado operacional registou um prejuízo de cerca de 7,2 milhões de meticais, menos 105% relativamente ao exercício económico do ano anterior.

Investimentos

Em 2011, entretanto, a ADM realizou investimentos avaliados em cerca de 2,6 milhões de meticais, dos quais 1,9 milhão de meticais, o correspondente a 72%, foi aplicado em obras de construção de edifícios e pistas, equipamento de apoio à navegação aérea que, em conjunto, absorveram 88% dos gastos do capital.

Refira-se que em 2011 foi inaugurado o novo terminal do aeroporto internacional de Vilankulo, em Inhambane, e iniciaram-se obras de construção dos aeroportos de Maputo e Nacala, para além de ter sido iniciado um inquérito para avaliação da satisfação dos passageiros nos aeroportos de Maputo, Beira e Nampula.

Foram igualmente realizados diversos cursos de formação em atendimento ao cliente, protocolo e relações públicas, para além de ter sido aprovada a Política e Estratégia de Formação.