Destaque Manica: Descoberto material bélico na casa de hóspedes da EDM

Manica: Descoberto material bélico na casa de hóspedes da EDM

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) apreendeu armas de fogo, granadas e munições diversas que se encontravam guardadas na casa de hóspedes da empresa Electricidade de Moçambique (EDM), em Révuè, no distrito de Sussundenga, na província de Manica.

O material bélico estava dentro de um armário da residência, no recinto da Central Hidroeléctrica de Révuè.

Fonte policial disse que o material foi encontrado graças a denúncias populares, referindo que a corporação foi informada sobre a existência dos artefactos de guerra e tomou medidas para sua apreensão. As armas estavam num dos quartos da casa de hóspedes da EDM, desconhecendo-se a sua proveniência e destino.

Na verdade, trata-se de armas de fogo, munições e algumas granadas que foram retiradas do lugar onde estavam escondidas. Uma equipa da PRM foi destacada para o terreno para remover o material. Estamos a investigar a proveniência do material, porque queremos saber porquê e como é que foi parar ali e com que objectivo”, referiu.

O director de divisão de produção, Sérgio Sacama, lembrou que, no período de conflito armado, aquela subestação foi atacada por duas vezes, sendo a primeira em 1979 e a segunda em 1980. O último ataque deixou quase todas as infraestruturas de produção destruídas, facto que fez com que o Governo colocasse um quartel no interior da subestação.

Sacama explicou ainda que, no mesmo período do conflito armado, na casa de hóspedes, local onde foram encontradas as armas, viveu um grupo de cidadãos de nacionalidade russa que trabalhou para a empresa durante três anos. Assim sendo, não se descarta a possibilidade destes terem deixado o material que podia servir para a sua segurança.

No período da guerra, tivemos militares que residiam no recinto da subestação para garantir a segurança da central. Depois apareceu um grupo de cidadãos russos que viveu naquela casa durante três anos. Podem ter sido eles a deixar as armas que serviam para a sua segurança. Estamos a tentar trazer o historial deste lugar para ver se conseguimos encontrar a origem do material”, afirmou Sacama.

A Bola