Sociedade Criminalidade Em Funhalouro: Homem mata a esposa por ciúmes

Em Funhalouro: Homem mata a esposa por ciúmes

Um homem cujo nome não conseguimos apurar, com idade entre 35 a 40 anos, espancou até a morte a sua própria esposa. O crime macabro registou-se na noite da última terça-feira (27), no distrito de Funhalouro, parte central da província de Inhambane.

O homem confessa o crime: “Matei a minha esposa porque já estava cansado de ser traído quase todos os dias e há falta de respeito, e sempre que eu quisesse manter relações sexuais com ela adiava sempre. Quando  voltei dos meus biscatos eram por ai 18 e tal, perguntei a minha esposa porque ainda não tinha cozinhado, dai ela começou a gritar alto, me chamando de vários nomes, o que me deixou muito furioso e espanquei-na com um pau até a morte”.

Segundo as testemunhas ouvidas pela nossa equipe de reportagem, dizem que surpreenderam-se com a notícia, pois na hora do acto nenhum barulho se ouvia.

Lourenço da Graça, um dos vizinhos diz que o casal vivia sempre em discussões: “Um dia o marido ameaçou tirar a vida a sua esposa e graças a intervenção da vizinhança não aconteceu o pior, desta vez fomos pegos de surpresa, pois a maioria estava ainda nos seus postos de trabalho e outros concentrados em outras actividades domésticas. Nós não queremos viver mais com esse senhor, e pedimos que a justiça seja feita”.

A atitude deste homem que por questões de ciúmes matou a esposa é condenada pela população, e estes exigem que seja punido de forma exemplar, para que casos do género não aconteçam nunca mais naquela região.

Juma Aly Dauto, Chefe das Relações Públicas no Comando Provincial da PRM, diz que a detecção deste individuo foi graças a colaboração da população. O individuo após ter assassinado a sua esposa tentou sem sucesso fugir do distrito, onde viria a ser neutralizado no povoado de Mavume.

O responsável diz que os casos de homicídios por questões passionais são frequentes naquela província e garante que a policia tudo fará com vista a reduzir este fenómeno e apela a população para que também não opte por actos de violência para a solução dos seus problemas, mas sim colaborando com as autoridades policiais sobretudo na denuncia daqueles larápios que perturbam a ordem e tranquilidade.

Anastácio Marcelino