Quase sem vida, com a cabeça fracturada, a sangrar e de roupa interior já que as suas exteriores desfizeram-se por completo depois o malogrado foi arrastado pela polícia daquele país com base numa viatura, é a descrição que o oficial de justiça sul africana, Mpundzi Mgamlama declarou no Tribunal Supremo de Pretoria em depoimento ontem, no âmbito do seu julgamento.
O oficial disse ainda que tentou sem sucesso convencer aos seus colegas para que o levassem ao hospital visto que não parava de sangrar e as pernas estavam partidas. O taxista acabou perdendo a vida depois que a ambulância chegou, rês horas depois.
Outra qualidade de testemunha que comprova o envolvimento da polícia da África do Sul na morte de Mido Macie, é um dos vídeos feito pela jovem Seguato segundo a qual contou e explicou a polícia que terá começado a filmar no momento em que os polícias começaram a agredir o malogrado e só parou de filmar quando o carro pôs-se em marcha. O outro vídeo filmou toda a agressão e o arrastamento do jovem.
“As imagens falam por sí”, disse o tribunal Supremo que julgava o caso Mido Macie.
“As filmagens são reais do que os polícias fizeram à vítima. Agrediram-na e a arrastaram pela via pública, sem qualquer ressentimento”, disse o representante do Ministério Público.














