Destaque Governo dispensa observação militar internacional

Governo dispensa observação militar internacional

O governo moçambicano, em sede de diálogo político com a Renamo, anunciou esta segunda-feira, o fim da missão da Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM) depois de não ter conseguido lograr o seu principal objectivo que era desarmar os homens residuais do partido liderado por Afonso Dlhakama.

Falando à margem da ronda 106, o chefe da delegação do executivo, José Pacheco, sentenciou definitivamente e oficialmente o fim da missão da observação militar internacional.

“A missão de observação militar internacional terminou. Estamos abertos apenas aos nacionais”, declarou Pacheco explicando que “o governo dispensa a observação internacional” na perspectiva de que, neste diálogo, se encontre uma plataforma sobre a qual a Renamo poderá entregar as listas das forças residuais para efeitos da sua integração.

“Não estamos em condições de manter pessoas em franca ociosidade. É neste quadro que dispensamos a presença dos militares internacionais. Nós confiamos na nossa capacidade como moçambicanos”, concluiu.

Refira-se que em termos de custos para a presença da EMOCHM no país, o governo investiu cerca de 540 milhões de meticais.