Os grupos criminosos transnacionais estão cada vez mais envolvidos no comércio ilegal de cornos de rinoceronte e marfim de elefantes. E estes caçadores furtivos estão a aumentar significativamente as suas armas.
Esta posição é defendida pelo Embaixador dos E.U.A. para Moçambique, Douglas M. Griffiths, por ocasião da Celebração do Dia Mundial da Fauna Bravia assinalado nesta terça-feira.
Segundo Griffits, o tráfico da fauna bravia em larga escala chega a ameaçar a segurança, estabilidade e o Estado de Direito nos países de todo o continente e em partes da Ásia.
“Aqui em Moçambique, os sindicatos do crime fortemente armados e bem financiados estão a dizimar o património nacional em troca de dinheiro fácil, não deixando nada para as gerações futuras e explorando os cidadãos locais. Em vez de falarmos sobre a criação de postos de trabalho para especialistas em fauna bravia, guias turísticos e biólogos, temos que falar em primeiro lugar sobre os criminosos armados com AK-47 e outros tipos de instrumentos letais”, explicou.
Para o embaixador, este não é apenas um problema moçambicano ou africano. É um problema global que exige uma resposta global. Estas espécies são traficadas em todo o mundo.
De referir que a Organização das Nações Unidas proclamou o Dia Mundial da Fauna Bravia como um dia para honrar as espécies animais e vegetais protegidas.