Receba atualizações de trabalhos do MMO Emprego
Siga o nosso canal do Whatsapp para receber atualizações diárias anúncios de vagas.
Em contestação à suposta movimentação das Forcas de Defesa e segurança (FDS), O chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, nas negociações entre o seu partido e o Executivo moçambicano, nesta segunda-feira, afirmou que o acordo rubricado em Setembro de 2014 vela a não ocupação de novas posições enquanto o país estiver em paz.
Para Macuiane, a movimentação das FDS, ora defendida pelo governo como normal e que às mesmas são incumbidas a responsabilidade de garantir a integridade do território e defender a ordem e segurança pública, contraria o espírito e os princípios preconizados no acordo da cessação das hostilidades militares assinados pelas partes.
“O acordo de cessação das hostilidades militares, prevê que o país volta a normalidade e que não possa existir nenhuma parte do território nacional onde as populações vivem como um estado que tenha se declarado ciclo de emergência”, apontou Macuiane explicando que num Estado em paz não se movimenta o exército.
“O exército não ocupa novas posições enquanto o país estiver em paz. No nosso entendimento, essa movimentação põe em causa a paz”, disse.
Refira-se que a Renamo e o governo rubricaram, em menos de seis meses, um novo acordo com vista a consubstanciação e o alcance da paz através do diálogo, sendo que na sequência dos resultados das eleições de 15 de Outubro transacto, a “perdiz” não reconheceu os mesmos, todavia, decidiu boicotar todas as investiduras como forma de refutar, assim como anunciou a criação de um governo de gestão (rejeitado) e neste momento decidiu criar a região autónoma nas zonas Centro e Norte do país.
