Economia Comercio Braço de Ferro na utilização do Matadouro

Braço de Ferro na utilização do Matadouro

O Conselho Municipal da Cidade de Maputo entregou para a concessão o matadouro de Maputo à um privado. Trata-se de Sueiro Comercial, quem vai reabilitar e dinamizar a exploração deste matadouro que já estava a entrar para a decadência por falta de uma reabilitação de raiz.

Para o efeito, segundo João Munguambe, vereador para a área das actividades económicas na cidade de Maputo,   a concessão do espaço foi mais viável a este privado que vai injectar um capital de um milhão e quinhentos mil dólares para reforma. O problema cresce ou ganha espaço com os vendedores quer informais ou formais da carne de vaca, que reclamam a subida de preço de abate de cada animal.

A titulo de exemplo, numa escala que a nossa equipa de reportagem fez no mercado de Xipamanine, nos arredores da cidade de Maputo, constatou se que esta a existir um braço de ferro entre os vendedores, que pretendem agravar o preço da carne de vaca ao consumidor alegadamente porque o preço de abate esta mais caro.

Estes (vendedores de carne) dizem que a terá um agravamento de 20 meticais por quilograma da carne de vaca, dependendo do tipo,. Isto é, guisado, bife entre outras partes da vaca.

O Vereador disse se tratar de um problema que existe desde 2008, quando o matadouro foi notificado pelo Ministério da Saúde para resolver questões de manutenção, dentre eles, a instalação do próprio edifício, reabilitação de sistema de esgoto, quedas de algumas paredes, o abate de animais feito no cimento.

A necessidade de aumentar o preço da taxa, surge do facto de responder as exigências dos trabalhadores, que não ganhavam quase nada, também para ver melhorada as condições de serviços prestados.

ʺAntes pagava-se uma taxa de 1.5 meticais por quilo, que não chegava para cobrir todas despesas do matadouro, por isso houve necessidade de aumentar. Primeiro, aumentamos para 3 meticais, mesmo assim, não chegava, por isso tivemos que elevar para 10 meticais, vendo as reclamações dos vendedores reduzimos para 6.5ʺ, explicou Munguambe.

As receitas pagas durante 34 anos de 1.5 meticais, apenas contribuíram para mau desempenho das funções, pois estas não cobriam significativamente para manter o matadouro em perfeitas condições. Por isso houve necessidade de se alterar esta medida para mudar a vida daquela instituição.

Munguambe disse igualmente que, os vendedores não podem recorrer ao abate ilegal de cabeças, porque isso coloca em risco a vida de consumidores. Também, realçou que a subida deste preço não pode ser usado como algo para fugir do pagamento das taxas.