Internacional Popular norte – americanos protestam morte de adolescente negro

Popular norte – americanos protestam morte de adolescente negro

A morte do adolescente negro na cidade norte-americana de Ferguson, estado do Missouri, obrigou com que mais de 100 manifestantes saíssem a rua para protestar, terça-feira, exigindo a prisão do polícia branco que tirou a vida do menor desarmado a tiros.

A morte de Michael Brown, com apenas 18 anos de idade, atraiu atenção mundial para a situação das relações inter-raciais nos Estados Unidos e evocou lembranças de outros casos semelhantes, como a morte a tiros do Trayvon Martin, também adolescente negro com 17 anos, na Flórida, em 2012.

No enterro do adolescente que teve lugar segunda-feira numa igreja do subúrbio de St. Louis numa cerimónia acompanhada de música os familiares e apoiantes do mesmo pediram paz e reformas na polícia.

O facto ocorrido no dia 9 do corrente mês, com cerca de seis tiros disparados por um polícia, desencadeou duas semanas de manifestações, algumas delas violentas e com dezenas de prisões, nas quais os manifestantes exigiram que o agente da polícia Darren Wilson, de Ferguson, seja acusado do assassinato.

Com o efeito, na terça-feira, mais de 100 pessoas percorreram alguns quarteirões entre a prefeitura de St. Louis e o edifício do tribunal federal, entoando as palavras “exaltados, esgotados, é hora de estar posicionado”.

Os manifestantes pedem ainda a demissão dos líderes da polícia de Ferguson.

A morte do Michael Brown, deu a países como a China, Irão e Rússia “armas” para atacar os EUA.

Entrentanto, a Coreia do Norte, que é regularmente condenada por Washington por alegados abusos dos direitos humanos, considerou os Estados Unidos um “cemitério dos direitos humanos” que não tinham direito a julgar os outros.

“Os Estados Unidos são, de facto, um país desenfreadamente violador dos direitos humanos, onde as pessoas são vítimas de discriminação e humilhação devido à sua raça, e onde estão sob constante medo de levar um tiro a qualquer momento”, desabafou um porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros da Coreia do Norte, citado pela agência de notícias norte-coreana KCNA.