Politica Renamo reclama ter morto agentes da FIR no último assalto

Renamo reclama ter morto agentes da FIR no último assalto

A Força de Intervenção Rápida (FIR) assaltou, na madrugada do último sábado, um acampamento da Renamo a 30 quilómetros de interior de Muxúnguè, província de Sofala. Na circunstância, segundo uma fonte da Renamo, os guerrilheiros tinham conhecimento da operação da FIR, retiraram-se da base para facilitar o assalto “triunfante” das forças governamentais. Num contra-ataque dos homens da Renamo, segundo a mesma fonte deste partido, foram mortos vários agentes da FIR e outros ficaram feridos na fuga.

Ao certo não se sabe o número de mortos nem de feridos, mas fontes da Renamo falam de várias vítimas mortais e feridos da parte da FIR.

O chefe do Departamento de Relações Públicas no Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, superintendente da Polícia, Feliciano Dique, quando contactado no último sábado pelo Canalmoz sobre o ataque não desmentiu nem confirmou, limitando-se a dizer que “esses assuntos estão centralizados no Comando-Geral da PRM em Maputo”.

Já o comandante provincial da PRM em Sofala, Joaquim Nido, confirmou o assalto, mas negou que tenha havido baixas nas hostes das tropas governamentais.

“O que aconteceu hoje (sábado) foi uma operação que permitiu a destruição de 56 cabanas dos bandidos na zona de Mangomone. Os bandidos, na verdade, na foram encontrados porque saíram em debandada, disparando depois as suas armas”, disse Joaquim Nido em conferência de Imprensa no final de sábado, na cidade da Beira.
De acordo com o comandante provincial da PRM em Sofala, “não se tratou de nenhuma emboscada, ninguém ficou ferido, ninguém morreu nas nossas forças de Defesa e Segurança”.

“As operações visando a localização dos bandidos continuam até às últimas consequências. Por essa via, queremos declarar a zona (Muxúnguè) livre da circulação de bandidos para permitir a mobilidade de pessoas de Muxúnguè para o sul da província e do sul para o norte da província”, acrescentou Joaquim Nido, concluindo que “A circulação de pessoas de Muxúnguè a Rio Save continua condicionada à escolta policial, fazendo quatro colunas por dia, isto é, de Muxúnguè para o Save são duas colunas e de Save para Muxúnguè também duas colunas”.

Canal Moz